Justiça do Rio mantém prisão de mãe e padrasto por morte de neném de 1 ano em Duque de Caxias

A Justiça do Rio manteve, durante audiência de custódia neste domingo (10/07), a prisão preventiva de Lucas Ferreira Costa, de 22 anos, e Be...

A Justiça do Rio manteve, durante audiência de custódia neste domingo (10/07), a prisão preventiva de Lucas Ferreira Costa, de 22 anos, e Beatriz Amorim da Silva, de 23.

Os dois respondem pelo homicídio qualificado de Guilherme Amorim Nascimento, filho de Beatriz e enteado de Lucas, que tinha apenas 1 ano de idade.

Os dois foram presos por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), com mandados expedidos pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

No dia 30 de outubro do ano passado, a mãe do menino saiu de casa, em Caxias, para trabalhar e deixou a criança com o padrasto. Na volta, o bebê foi encontrado morto.

Aos policiais, Beatriz contou que chegou em casa às 2h da manhã do dia 31, ficou conversando com Lucas no andar de baixo da casa que dividiam, foi dormir por volta das 7h e só foi verificar o filho às 14h, quando viu que a criança estava roxa. Ela chamou o Samu, que constatou o óbito do menino.

Bebê teve traumatismo craniano

O laudo de exame cadavérico da criança apontou que a causa da morte foi traumatismo de crânio e coluna cervical com lesão do encéfalo, produzidos por ação contundente, apresentando ainda ferimentos em diversas partes do corpo.

A Polícia Civil abriu investigação, que apontou que Lucas teria cometido o crime com a participação da Beatriz. Após isso, o acusado comprou passagem de ônibus para Minas Gerais.

Mãe não foi ao enterro do filho

Já Beatriz, além de não ter comparecido ao enterro do filho, se mudou sem comunicar a parentes seu novo endereço.

Lucas Ferreira Costa foi preso na cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, e Beatriz foi localizada e presa em Ilha Grande, na Região da Costa Verde do Rio de Janeiro. Nenhum dos dois ofereceu resistência no ato da prisão.

Em depoimento, as alegações de Lucas somadas às provas técnicas e demais elementos indiciários, bem como o desleixo da mãe da criança como agente garantidora da vítima, foram decisivos para a decretação da prisão preventiva de ambos.

Via G1